quinta-feira, 9 de abril de 2020

Ouça de graça: Harry Potter and the Philosopher's Stone e outros títulos

A loja de audiolivros Audible criou um site com muitos títulos gratuitos para ouvir. E não é necessário nem criar uma conta, o site é aberto, só entrar e escolher o audiolivro.

Dentre os títulos que podem chamar mais atenção está o primeiro da série Harry Potter, lido pelo ator Stephen Fry (em inglês). Uma chance de relembrar o início dessa história, e ao mesmo tempo trabalhar a audição do idioma. 

Capa do Audiolivro Harry Potter e Pedra Filosofal, edição em inglês.



Há menos opções em português — o que não é surpresa, sendo um serviço gringo. Entre os quinze títulos disponíveis em português, estão: Dom Quixote, Volta ao Mundo em 80 Dias, Viagem ao Centro da Terra, e A Metamorfose.

Catálogo Audible em português


Também há livros em espanhol, alemão, francês e italiano. Inclusive Harry Potter e Petra Filosofal está disponível em todos esses idiomas. Menos em português, que aí eu já achei ser sacanagem deles, mas é possível que adicionem mais títulos daqui uns dias.

Há uma seção de livros em japonês, mas nenhum título adicionado até o momento.

Outro projeto de audiolivros é o LibriVox. Esse funciona num modelo parecido com o da Wikipedia, criado e mantido por voluntários. O LibriVox tem livros em dezenas de idiomas diferentes, e 182 títulos em português. Você pode ouvir e baixar os livros gratuitamente. 


Há até livros em esperanto. Como a publicação que marca o nascimento do idioma: "A Língua Internacional" de Ludwik Zamenhof


Fonte: MakeUseOF



quarta-feira, 1 de abril de 2020

Evolução Territorial do Brasil

Vídeo incrível do canal do Michael Serra. Mostrando a evolução do recorte territorial do Brasil e dos estados, desde as Capitanias Hereditárias até hoje.


sábado, 4 de janeiro de 2020

Esqueça Banhos mais Curtos

É óbvio, mas com o renascimento do obscurantismo, somos obrigados a repetir obviedades todo dia: Mudança climática é um problema real, nosso padrões de consumo não são sustentáveis e não há planeta B para o qual fugir.

Há alguns anos que a mídia tradicional nos encoraja a ter "atitudes pro meio ambiente". Coisas revolucionárias como não usar canudinhos de plástico, fechar a torneira enquanto se escova os dentes, tomar banhos mais curtos, não usar sacolas plástica no supermercado. Todas essas ações tem um valor simbólico importante. Mas a importância acaba aí. O impacto real é irrisório se comparado a quantidade de água consumida e de lixo gerado por nichos da indústria.

Esqueça Banhos mais Curtos trata desse problema, e da desinformação que nos faz crer que o peso de salvar o planeta está somente em nossos ombros, e que deixa de fora do esforço (e culpa) grandes conglomerados, organizações privadas.



Ainda no tema meio ambiente: The Turning Point — que pode ser traduzido como ponto de inflexão, reviravolta ou momento decisivo.


Mais uma obra de Steve Cutts, que conheci com um vídeo chamado Felicidade, que viralizou há pouco mais de um ano. Em Felicidade ele ironiza o estado de angústia do cidadão médio do século XXI, o desespero que nos faz correr atrás de coisas inúteis, achando que com na próxima decisão de consumo seremos — finalmente e para sempre dessa vez — felizes.

Essa treta toda ainda me lembrou de um vídeo no qual o filósofo esloveno Slavoj Zizek fala sobre como é útil, no sistema capitalista de consumo e produção, que pensemos que a responsabilidade sobre problemas ambientais é puramente nossa. E, com isso em mente, deixamos de correr atrás do governo e das empresas, reais detentores de poder. Deixando de pressioná-los para que adotem práticas menos nocivas ao ambiente. Hipnotizados pela máquina de propaganda, achamos que estamos fazendo nossa parte ao comprar num estabelecimento que se declara responsável e amigável a causas socioambientais. Nos convencemos que pagando vinte centavos a mais em um café nessa "rede sustentável", fizemos nossa parte para salvar o planeta.

Não é o suficiente.

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Curso de Javascript Gratuito


Curso em Vídeo, em uma parceria com o Google, disponibilizou um curso completo e gratuito de Javascript. Apesar de ser voltado para iniciantes, o curso segue as últimas adições ao padrão ECMAScript (que é o que define como o Javascript funciona). O que o torna interessante mesmo pra quem já escreve JS há tempo — principalmente pra quem não parou ainda pra se atualizar sobre o ES6.

O Gustavo Guanabara (criador do Curso em Vídeo) é um dos melhores professores que já vi no Youtube. Muitos cursos correm direto pro código e deixam de fora a justificativa por trás de algumas decisões tomadas na criação da tecnologia, outros se tornam inacessíveis por usar uma linguagem com muito jargão técnico ou tratar de conceitos assumindo que sejam "obvios" para qualquer pessoa. Ele não, aborda com cuidado os detalhes e conceitos intimidadores, além de usar uma linguagem fácil de entender.





O canal também oferece cursos de PHP, Python, MySQL, Redes, etc. Cobre tecnologias essenciais pra quem estuda, trabalha ou quer trabalhar com Tecnologia da Informação. É uma mão na roda, se é que alguém ainda usa expressão. 



domingo, 24 de março de 2019

Web Rádios, o Tempo e o Espaço.

Já pensou o que as pessoas estão ouvindo agora em Shangai? e no Azerbaijão? e na Sibéria? e no Acre? pois é, dá para perder um tempo brincando com isso.


Essa curiosidade é o que levou a criação do Radio.Garden. O conceito é bem simples: conseguir ouvir rádios de qualquer lugar do mundo. Ao mesmo tempo bem complicado, se você levar em conta a quantidade rádio online que eles tem catalogados, cada uma associada ao lugar de onde a rádio é tocada.

Pegue a mesma pergunta, e mas mude o foco do espaço para o tempo e você tem o Radiooooo. Com ele você escolhe um país e uma década, e consegue ouvir músicas populares na região e período escolhidos.



Dá pra gastar muito tempo viajando pelas diversas "tops das paradas" de décadas e países diferentes. Dá inclusive pra fazer um "jukebox" que reúne décadas de músicas. Fiz uma com cem anos de música brasileira, dos anos 00 aos 00 (1900-2000).


Com frequência tenho a sensação de que a internet é uma janela pro inferno, principalmente a sessão de comentários do Youtube e a treta constante nas redes sociais. Esse tipo de projeto me faz lembrar que como qualquer outra ferramenta, o que realmente define o caráter de uma coisa é forma como nós usamos ela.

terça-feira, 5 de março de 2019

A História de Roma em 20 minutos.

 
[Nota: o vídeo não tem legenda em português]


Chega a ser assustador como a história da Roma antiga soa familiar. O que não surpreende no lado da organização política, que o mundo ocidental inteiro herdou (ou copiou) dos romanos com pequenos ajustes aqui e ali. Por outro lado até os problemas da população eram, em um certo nível, os mesmos de hoje.

Questões como imigração, corrupção, facções políticas e a luta por poder, mobilidade e habitação urbana, mobilidade social, reforma agrária, políticas de impostos, perseguição religiosa, imperialismo, hegemonia cultural. Nem mesmo as extravagancias e gastanças dos poderosos nos soam como algo estranho. São as mesmas questões com as quais nos deparamos hoje.

Não substitui a leitura de um clássico como A História do Declínio do Império Romano, mas são vinte minutos bem proveitosos entre vídeos de gatinhos e esquetes do Porta dos Fundos.





Do mesmo canal, há também uma história curta da Grécia Antiga.



Note: Wassup dawg, the video is in English, the only subtitles available are the ones automatically generated by google speech recognition platform, so they're not exactly 100% reliable, even less after you put them through machine translation. You probably can still get the gist of the video though. But, if you could read this, I suggest you watch it in English, because you'll be learning/remembering History while brushing up on your mad language skillz.
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domingo, 17 de fevereiro de 2019

Quem foi Chico Mendes







Conhecia o nome Chico Mendes e tinha a vaga noção de que havia sido um ativista que morreu por seu trabalho e engajamento nas questões do meio ambiente, desenvolvimento sustentável e condições de trabalho das pessoas que atuam no ramo do extrativismo.

Principalmente por ter ouvido o Xote Ecológico de Luiz Gonzaga em butecos, rádios AM e etc. Depois da declaração do atual ministro do meio ambiente sobre não saber quem era Chico Mendes, me senti obrigado a ir atrás. Mesmo não sendo um ativista do meio ambiente e tendo pouco contato com a área, qualquer situação que nos motiva a ser um pouquinho menos ignorante deve ser aproveitada ao máximo.


Fim da Recomendação do documentário sobre o seringueiro, ativista do meio ambiente e político Chico Mendes. Do próximo parágrafo até o fim agora é só reclamação, amargura e incerteza. Beijos.



No mais, continuo paralisado pela enxurrada de informação, de lama e de absurdos surreais acontecendo esse ano. Enquanto escrevo meu microfone espreita atrás do monitor (me lembrando que não tive coragem de começar o tal podcast até hoje), encostado na porta o ukulele (que parei praticar faz uns seis meses), espalhados sobre a cama os livros de alemão (com centenas de atividades que não tenho ânimo pra fazer, com milhares de palavras que não conheço).

E a lembrança constante que para aprender a escrever que eu deveria fazer isso todo dia, talvez publicar ao menos uma vez por semana, e não a cada três meses. Talvez o esquema seja a quantidade, ignorar totalmente qualquer padrão de qualidade sobre o que publicar, siente que qualquer coisa vai sair meio bosta mesmo. E torcer para, com o tempo e prática o texto e os assuntos se tornem mais coerentes. Que o texto não pule de Chico Mendes para o Muro das Lamentações online de um parágrafo para o outro.

Em momento algum tive a intenção de transformar isso aqui em um diário. Ainda quero postar coisas que me chamaram atenção, documentários, filmes, etc. Já rascunhei várias vezes sobre questões de tecnologia e desenvolvimento de software (assuntos com os quais trabalho hoje), ou abordar dúvidas sobre inglês (porque trabalhei como professor de inglês por muitos anos). Mas é bem confuso escrever para o vazio, escrever para o nada.


Enfim, até daqui x meses. Valeu e até mais.