Já pensou o que as pessoas estão ouvindo agora em Shangai? e no Azerbaijão? e na Sibéria? e no Acre? pois é, dá para perder um tempo brincando com isso.
Essa curiosidade é o que levou a criação do Radio.Garden. O conceito é bem simples: conseguir ouvir rádios de qualquer lugar do mundo. Ao mesmo tempo bem complicado, se você levar em conta a quantidade rádio online que eles tem catalogados, cada uma associada ao lugar de onde a rádio é tocada.
Pegue a mesma pergunta, e mas mude o foco do espaço para o tempo e você tem o Radiooooo. Com ele você escolhe um país e uma década, e consegue ouvir músicas populares na região e período escolhidos.
Com frequência tenho a sensação de que a internet é uma janela pro inferno, principalmente a sessão de comentários do Youtube e a treta constante nas redes sociais. Esse tipo de projeto me faz lembrar que como qualquer outra ferramenta, o que realmente define o caráter de uma coisa é forma como nós usamos ela.
Chega a ser assustador como a história da Roma antiga soa familiar. O que não surpreende no lado da organização política, que o mundo ocidental inteiro herdou (ou copiou) dos romanos com pequenos ajustes aqui e ali. Por outro lado até os problemas da população eram, em um certo nível, os mesmos de hoje.
Questões como imigração, corrupção, facções políticas e a luta por poder, mobilidade e habitação urbana, mobilidade social, reforma agrária, políticas de impostos, perseguição religiosa, imperialismo, hegemonia cultural. Nem mesmo as extravagancias e gastanças dos poderosos nos soam como algo estranho. São as mesmas questões com as quais nos deparamos hoje.
Não substitui a leitura de um clássico como A História do Declínio do Império Romano, mas são vinte minutos bem proveitosos entre vídeos de gatinhos e esquetes do Porta dos Fundos.
Do mesmo canal, há também uma história curta da Grécia Antiga.
Note: Wassup dawg, the video is in English, the only subtitles available are the ones automatically generated by google speech recognition platform, so they're not exactly 100% reliable, even less after you put them through machine translation. You probably can still get the gist of the video though. But, if you could read this, I suggest you watch it in English, because you'll be learning/remembering History while brushing up on your mad language skillz. Back to top.
Conhecia o nome Chico Mendes e tinha a vaga noção de que havia sido um ativista que morreu por seu trabalho e engajamento nas questões do meio ambiente, desenvolvimento sustentável e condições de trabalho das pessoas que atuam no ramo do extrativismo.
Principalmente por ter ouvido o Xote Ecológico de Luiz Gonzaga em butecos, rádios AM e etc. Depois da declaração do atual ministro do meio ambiente sobre não saber quem era Chico Mendes, me senti obrigado a ir atrás. Mesmo não sendo um ativista do meio ambiente e tendo pouco contato com a área, qualquer situação que nos motiva a ser um pouquinho menos ignorante deve ser aproveitada ao máximo.
Fim da Recomendação do documentário sobre o seringueiro, ativista do meio ambiente e político Chico Mendes. Do próximo parágrafo até o fim agora é só reclamação, amargura e incerteza. Beijos.
No mais, continuo paralisado pela enxurrada de informação, de lama e de absurdos surreais acontecendo esse ano. Enquanto escrevo meu microfone espreita atrás do monitor (me lembrando que não tive coragem de começar o tal podcast até hoje), encostado na porta o ukulele (que parei praticar faz uns seis meses), espalhados sobre a cama os livros de alemão (com centenas de atividades que não tenho ânimo pra fazer, com milhares de palavras que não conheço).
E a lembrança constante que para aprender a escrever que eu deveria fazer isso todo dia, talvez publicar ao menos uma vez por semana, e não a cada três meses. Talvez o esquema seja a quantidade, ignorar totalmente qualquer padrão de qualidade sobre o que publicar, siente que qualquer coisa vai sair meio bosta mesmo. E torcer para, com o tempo e prática o texto e os assuntos se tornem mais coerentes. Que o texto não pule de Chico Mendes para o Muro das Lamentações online de um parágrafo para o outro.
Em momento algum tive a intenção de transformar isso aqui em um diário. Ainda quero postar coisas que me chamaram atenção, documentários, filmes, etc. Já rascunhei várias vezes sobre questões de tecnologia e desenvolvimento de software (assuntos com os quais trabalho hoje), ou abordar dúvidas sobre inglês (porque trabalhei como professor de inglês por muitos anos). Mas é bem confuso escrever para o vazio, escrever para o nada.
"O que acontece com as democracias é que elas não funcionam a menos que todos concordemos com um conjunto básico de fatos. Não é possível debater nada — saúde pública, imigração, porte de armas — a menos que concordemos sobre o que é ou não verdade. A desinformação embola esse meio de campo, ela nos confunde, então acabamos debatendo o que é ou não verdade, ao invés de tentar descobrir soluções."
Sendo do New York Times, uma publicação americana, não é de espantar que o título desse mini-documentário seja "Como a Rússia Aperfeiçoou a Arte da Guerra", não seria estranho nem se eles tivessem colocado um ponto exclamação no final. Por sorte, não fazendo parte da mídia marrom que temos aqui no Brasil, eles admitem que os próprios americanos também usam essas táticas, e logo depois listam a grande quantidade de países que usam desinformação e fake news. A lista não é exaustiva, é difícil encontrar uma agência de inteligência que não tenha interesse em guerra de desinformação.
Outro documentário relevante sobre a guerra de desinformação é o Unspeak, sobre o qual comentei um tempo atrás aqui.
Oll Klear (já tinha ouvido que a palavra OK tinha algo a ver com "all clear", mas não imaginava que tinha nascido de uma zoeira que consistia em propositalmente abreviar as palavras com algumas letras trocadas).
Adorei esse curta metragem, onde o autor tenta desvendar e entender seu falecido pai por meio dos objetos que ele acumulou durante a vida. Infelizmente não tem legenda ainda (tem as que geradas pelo Google, que estão cada vez mais corretas, mesmo errando um pouco aqui e ali).
Em outro assunto, não faço muito ideia do que postar aqui. Aceito ideias (embora tenha quase certeza que não virão daqui porque quantidade de acessos é baixa e a de comentários nula).
Então, devido a motivos de foda-se, falta de ânimo e não fazer a mínima ideia do que devo/quero escrever aqui, fiquei mais dois meses sem postar nada. Mas, devido a motivos de culpa e "carai fazem dois meses que você não posta nada lá no tal blog que insiste em manter sabe-se lá porquê" venho aqui lhes jogar uma meia dúzia de frases e uns links.
Um dias desses, entediado e pulando de canal em canal, me deparei com esse curta na TV Brasil. Que surpresa. O curta começa com a história de um garoto de uma comunidade pobre que, com problemas de aprendizagem, recebe uma bronca da professora e o conselho de que para aprender a ler ele deveria "ler tudo que encontrasse pela frente", o resto da está no curta, que alguma boa alma colocou no youtube.
É isso ae, tem mais umas cinco ideias de coisas random pra posta nos rascunhos, esses dias apaguei um monte também. Espero que esse monte de coisa dispersa sirva para alguém algum dia. Assiste o curta ae.